Aula 9: Marcadores sociais da diferença: gênero, classe, etnia e raça (29/07/2021 - 29/07/2021) - Abordar as questões de gênero, raça e etnia pelo conceito de Interseccionalidade. Palestrante convidada: Prof. Dra. Eliane Gonçalves da Costa (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira) Ainda que classificar seja inerente ao ser humano, o ideal classificatório europeu servia ao propósito de colocar o outro fora do padrão e, assim, criar mecanismos de escravização, de monopolização, de padronização de um ideal de superioridade, beleza, capacidade intelectual. Assim, o autor critica o fato da classificação humana ter se dado através da cor da pele (inicialmente, as quais foram incorporados, posteriormente, questões morfológicas), que é determinada pela melanina, cujo percentual genético corresponde a 1%, mas que, no entanto, foi utilizada como fator de segregação. Para além dos determinantes impostos pela cor da pele, há também a opressão exercida pelo gênero. Explica-se, assim, a necessidade de criação de movimentos feministas separados que focassem na mulher e na mulher negra. Uma vez que, não se pode generalizar todas as mulheres, como se suas opressões fossem as mesmas, ratificando a ideia preconizada na Constituição Federal de 1988, a de que todos são iguais perante a lei, o que é uma mera formalidade para escamotear as desigualdades e continuar a oprimir/segregar negros/as e indígenas, por exemplo, legalizando, assim, as disparidades. O mito da democracia racial fundamenta a exclusão e as contradições raciais, além de continuar marginalizando os/ as negros/as que, apesar de fazerem parte do cenário social resistindo, lutando, buscando soluções e tentando desmascarar e destituir os padrões brancos, continuam sendo oprimidos/as e massacrados/as. Não se pode fingir que a força de trabalho da mulher negra está associada à mão-de-obra não qualificada e com rendimentos menores que o das brancas – uma das dimensões do racismo, que, apesar de absurdo para quem luta por igualdade (s), tem, na sociedade brasileira, a naturalização dessa prática, cujo mote trata da branca para casar, da mulata para fornicar e da negra para trabalhar.
Comunidade, utopia e realidade: uma reflexão a partir do pensamento de Zygmunt Bauman
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Imannuel Kant Resenha Resposta à Pergunta da Obra ‘O que é esclarecimento' - BASES FILSÓFICAS E EPISTEMOLÓGICAS DAS HUMANIDADES - Pensar por si mesmo significa procurar em si mesmo a suprema pedra de toque da verdade [Probierstein] (isto é, em sua própria razão); e a máxima que manda pensar por si mesmo é o esclarecimento [Aufklärung]. (KANT, 2012a, p.61) Comentário: Na obra escrita em formato de artigo, Kant descreve o esclarecimento como sendo e entende-se como menoridade a inaptidão para fazer uso do seu próprio entendimento sem a interferência de outro indivíduo e quando o homem se mostra incapaz de sair da sua menoridade, Kant o aponta como único culpado. O coloca em uma posição de covarde, como se lhe faltasse coragem para sair do estado de dependência e de acomodação, afirmando que é mais fácil ser guiado por outro individuo do que assumir as rédeas da própria vida. Kant afirma que alguns tutores tiram proveito da situação e induzem seus protegidos a seguirem na menoridade, impondo a eles que a maioridade é perigosa. É fácil caminhar quando se tem alguém para guiar os passos, mas certos tutores apontam para as dificuldades de se caminhar de forma independente. O Autor afirma que o individuo só escapa da mediocridade (menoridade) por conta própria, no momento em que ele (o indivíduo) passa a pensar só e a buscar o esclarecimento e começa a ver o mundo de uma outra ótica e aponta a liberdade como principal condição para haver esclarecimento. ..... “Servir-se de sua própria razão não quer dizer outra coisa senão, em tudo aquilo que devemos admitir, perguntar a nós mesmos: achamos possível estabelecer como princípio universal do uso da razão aquele pelo qual admitimos alguma coisa ou também a regra que se segue daquilo que admitimos? “(KANT, 2012a, p.61) Comentário: O esclarecimento para Kant é um processo de emancipação, é um P R O C E S S O continuo e não uma condição humana é o é o próprio homem, que não consegue sair de sua condição medíocre e tomar coragem de servir-se de si mesmo sem necessitar da ajuda de alheios
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O que é Marketing Cultural ? O Marketing Cultural é posto em prática por meio de ações culturais e tem o objetivo de cativar o público e fortalecer a relação que ele tem com a sua marca...................Entende-se como Marketing Cultural todas as ações que fazem uso da cultura para fazer a divulgação de um produto, serviço ou marca de uma empresa. Para isso, é preciso analisar os comportamentos, conhecimentos e costumes do seu público-alvo...................ortanto, muito embora a maioria das ações de marketing seja voltada para obter o lucro, o Marketing Cultural não se restringe somente a isso, pois ele ajuda uma empresa a ter um diferencial de mercado para passar na frente da concorrência e ficar mais próxima do público-alvo.............Em termos práticos, o Marketing Cultural é dividido em quatro categorias. : Marketing Cultural de Fim Ele é tido como o primeiro por abranger tudo, desde a criação do produto ou serviço até o marketing feito em cima dele. Seu foco é um objetivo ligado à cultura. Marketing Cultural de Agente Este tipo não é feito pelo dono do negócio e sim por um produtor cultural que deve analisar o mercado a fim de saber quais são as ações artísticas mais apropriadas. Marketing Cultural de Meio Aqui, a estratégia de marketing é embasada no patrocínio, além de trabalhar com diversos tipos de promoção cultural.
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