Seguidores

Mostrando postagens com marcador RELAÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS NA CONTEMPORANEIDADE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador RELAÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS NA CONTEMPORANEIDADE. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Política e internet: política na internet/política da internet/interações/sociedade em redes. - O objetivo é discutir o papel da Internet em uma suposta ampliação da participação social em sistemas democráticos. - Observa-se que a internet isoladamente não contribui para uma participação efetiva da sociedade civil na esfera pública. - Conclui-se que as ferramentas produzidas a partir da internet só terão efeito democrático se o contexto social e político fora do mundo virtual oferecer condições para uma participação social efetiva e plena. Devido ao seu caráter dinâmico da Internet, mesmo anos após sua popularização, é tema ainda recorrente de debates nas mais diversas áreas. Ela contribuiu na (re)configuração de diversos fenômenos: acesso à informação e entretenimento, novas ferramentas pedagógicas, comércio, etc… Até mesmo as distâncias geográficas e dimensões geograficas onde teremos uma nova classificação geográfica das redes ( passaram a ganhar novos limites com a massificação do acesso online.


 

Aula 9: Marcadores sociais da diferença: gênero, classe, etnia e raça (29/07/2021 - 29/07/2021) - Abordar as questões de gênero, raça e etnia pelo conceito de Interseccionalidade. Palestrante convidada: Prof. Dra. Eliane Gonçalves da Costa (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira) Ainda que classificar seja inerente ao ser humano, o ideal classificatório europeu servia ao propósito de colocar o outro fora do padrão e, assim, criar mecanismos de escravização, de monopolização, de padronização de um ideal de superioridade, beleza, capacidade intelectual. Assim, o autor critica o fato da classificação humana ter se dado através da cor da pele (inicialmente, as quais foram incorporados, posteriormente, questões morfológicas), que é determinada pela melanina, cujo percentual genético corresponde a 1%, mas que, no entanto, foi utilizada como fator de segregação. Para além dos determinantes impostos pela cor da pele, há também a opressão exercida pelo gênero. Explica-se, assim, a necessidade de criação de movimentos feministas separados que focassem na mulher e na mulher negra. Uma vez que, não se pode generalizar todas as mulheres, como se suas opressões fossem as mesmas, ratificando a ideia preconizada na Constituição Federal de 1988, a de que todos são iguais perante a lei, o que é uma mera formalidade para escamotear as desigualdades e continuar a oprimir/segregar negros/as e indígenas, por exemplo, legalizando, assim, as disparidades. O mito da democracia racial fundamenta a exclusão e as contradições raciais, além de continuar marginalizando os/ as negros/as que, apesar de fazerem parte do cenário social resistindo, lutando, buscando soluções e tentando desmascarar e destituir os padrões brancos, continuam sendo oprimidos/as e massacrados/as. Não se pode fingir que a força de trabalho da mulher negra está associada à mão-de-obra não qualificada e com rendimentos menores que o das brancas – uma das dimensões do racismo, que, apesar de absurdo para quem luta por igualdade (s), tem, na sociedade brasileira, a naturalização dessa prática, cujo mote trata da branca para casar, da mulata para fornicar e da negra para trabalhar.





 

quarta-feira, 21 de julho de 2021

RESENHA CRITICA da Entrevista do Autor André Lemos - CIBERCULTURA, INTERNET e a SOCIABILIDADE. Quais as consequências do uso da internet para as relações humanas? André Lemos, professor da Faculdade de Comunicação da UFBA, fala sobre a cibercultura em seu atual cenário e os assuntos que permeiam o tema: Cibercultura, internet e sociabilidade; o conceito de internet das coisas, cidades inteligentes e vigilância digital. Autor André Lemos analisa os impactos das novas tecnologias na sociedade contemporânea, através da descrição da nova cultura tecnológica planetária: a cibercultura. Ele reconhece a cibercultura como uma manifestação da vitalidade social contemporânea e a analisa como tal. O que é ciberespaço Segundo Lemos? O ciberespaço é um espaço abstrato, que se constrói sobre um suporte físico, produto de nossa cultura. André Lemos (2002, p. 137) nos diz que o ciberespaço "não é desconectado da realidade, mas um complexificador do real." ... A presença física não é mais barreira/obstáculo para uma interação social. Em uma entrevista curta e didática o autor busca contribuir para uma desmistificação de alguns conceitos em discussão na atualidade a CIBERCULTURA, INTERNET e a SOCIABILIDADE. Utilizando-se de ferramentas analíticas da sociologia e da antropologia. Conceituando o ciberespaço e cibercultura, contextualizando-os nas novas relações das quais são eles frutos, e se tornam produtores quando ocupam lugar no ambiente produzido pelo homem, o qual passam a serem reprodutores privilegiados. Ou seja, o Autor aborda o conceito da internet como lugar e não lugar, virtual, ciberespaço, e algumas das situações da cibercultura mescladas por uma abordagem antropológica e sociológica, levantando algumas questões a respeito das influencias dessas novas realidades numa RECONFIGURAÇÃO DA cultura e suas relações; o ciberespaço é o ambiente , e o espaço é constituindo como uma base (comunicação) em linguagem e diálogos homem x máquina. Realmente é uma mudança de perspectiva radical. Vejo que a sociabilidade na ótica apresentada pelo Autor são operações frias ; onde as relações se dá com um sistema onde a virtualização esconde novas relações obscurecidas em um “território” da Sociedade que esta se desintegrando para dá lugar uma nova sociedade se posso assim dizer DESTERRITORIZADA , mas acredito que num futuro próximo esse novo “ Território” deverá se assim batizado quando o mundo real será desmateriazado e será inserido num universo paralelo DESTERRITORIZADO , criando assim um novo “Mito das Cavernas” da liberdade da “CIBERCULTURA, INTERNET e a SOCIABILIDADE” A virtualização esconde novas relações de dominação, ainda obscurecidas nos escombros da sociedade que se desintegra para dar lugar à nova sociedade, manifestando-se e mascarada no mito da liberdade total da cibercultura, e na anarquia do ciberespaço. Ops ! será que viajei D+ ou é apenas um reflexo dos meus pensamentos e do meu “SER” no meu Mundo Virtual no meu Ciberespaço?


 

sexta-feira, 16 de julho de 2021

O que é cibercultura? O Doutor em Sociologia, professor, blogueiro e autor de vários livros sobre cibercultura, André Lemos, em seu ensaio Cibercultura: Alguns pontos para compreender a nossa época, define a cibercultura como: "a forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70". Cibercultura nasce do desdobramento da relação da tecnologia com modernidade que se caracterizou pela dominação racional da natureza e do outro. A cibercultura seria uma atualização dessa dominação, centrada agora na transformação do mundo em dados binários para futura manipulação. A convergência entre informática e telecomunicação originará a sociedade da informação. De modo que o surgimento das novas possibilidades planetárias da comunicação digital está na origem da cibercultura. Se a modernidade se caracterizou pela apropriação técnica do social, a cibercultura se caracteriza pela apropriação social-midiática da técnica. " As diversas manifestações socioculturais contemporâneas mostram que o que está em jogo como o excesso de informação nada mais é do que a emergência de vozes e discursos anteriormente reprimidos pela edição da informação pelos mass media. A liberação do pólo da emissão está presente nas novas formas de relacionamento social, de disponibilização da informação e na opinião e movimentação social da rede. Assim chats, weblogs, sites, listas, novas modalidades midiáticas, e-mails, comunidades virtuais, entre outras formas sociais podem ser compreendidas por essa segunda lei (LEMOS, 2008, p. 20).


 

domingo, 4 de julho de 2021

“Já estão cansados de atores com emoções falsas. Cansados de pirotecnia e de efeitos especiais. Embora o mundo em que habita seja, de certa forma, falsificado, Truman não tem nada de falso”.... o “espetáculo” (os construtos imagéticos que cercam o sujeito pós-moderno e funcionam como mediadores na relação deste com o Outro e deste com o Meio) substitui a realidade objetiva .O Show de Truman veicula muito bem essa premissa ao mostrar pessoas acompanhando Truman vinte e quatro horas por dia, serve para exemplificar como os indivíduos da contemporaneidade sentem a necessidade do escapismo ou de uma rota de fuga para outra dimensão (ou outra realidade) , A musica tema do Filme nos faz refletir sbre essa 'realidade"


 

O SHOW DE TRUMAN é uma Alegoria da Caverna moderno adaptado ao século XXI ou estamos mesmo viveno em ma MATRIX ? O SHOW DE TRUMAN são amarras psicológicas e sua caverna é uma cidade cenográfica, as sombras da caverna são sua vida limitada e a descoberta da realidade além das sombras o filme não nos mostra. A motivação desta alegoria é o lucro, visto que todas as barbaridades que acontecem no show buscam alcançar a audiência de espectadores (NOS? ) que já estão (ESTAMOS) tão inseridos na realidade de Truman e nossa que achamos aquilo normal. No fim do filme, o personagemos nos tembem) busca desesperadamente A “ SAÍDA” e sai daquela ( desta) simulação de realidade para a vida real que até o momento ele e nos desconhecemos, liberdade deixar de ser manipulados pelo sistema ; sair da MATRIX , o Filme levanta questões sobre os limiares entre ficção e realidade, público e privado , e é notorio destacar a força e a influência dos meios de comunicação, ainda mais forte hoje na contemporanidade (televisão, internet,etc) enquanto produto da modernidade utilizada para conquistar o espectador ou o mercado consumidor . utopico ! Será ?


 

O que podemos aprender com o filme O Show de Truman na interdisciplinar, agregando conceitos e da psicologia, cinema e comunicação; um filme que trata de temáticas atuais e recorrentes, abrindo espaço para as mais amplas análises de diversos vieses. Busca exxplicar atraves de diversas áreas do conhecimento o melhor o funcionamento do filme, do reality show em sua atualidade inserido no filme e dos aspectos específicos de mídia visual, entendimentos psicológicos e por fim comunicação e consumo desenfreado , ao me ver també uma essencia do marketing


 

Nós somos livres para pensar e imaginar o que quisermos, assim como somos livres para decidir em consequência disso. Truman também tem a oportunidade de conhecer a verdade. Quando nos acomodamos com o de sempre, apenas com o que nos foi ensinado, impedimos que a evolução aconteça


 

Quais os elementos que lhe chamam a atenção na fala de Bauman sobre a sociedade moderna por quê? R E F L E X Õ E S : Para definir as condições da pós-modernidade e discutir as transformações do mundo moderno nos últimos tempos, o sociólogo sempre preferiu usar o termo “modernidade líquida”, por considerar “pós-modernidade” um conceito ideológico. Bauman escolhe o “líquido” como metáfora para ilustrar o estado dessas mudanças: facilmente adaptáveis, fáceis de serem moldadas e capazes de manter suas propriedades originais. As formas de vida moderna, segundo ele, se assemelham pela vulnerabilidade e fluidez, incapazes de manter a mesma identidade por muito tempo, o que reforça esse estado temporário das relações sociais.



 

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Quais são as principais ideias contidas na obra de Bauman chamada modernidade líquida? Assim, duas das características da modernidade líquida são a substituição da ideia de coletividade e de solidariedade pelo individualismo; e a transformação do cidadão em consumidor


 

Eu sou uma comunidade? Sim, não, por que?



Podemos interpretar a imagem e responder a pergunta de duas formas. A imagem como um todo não é uma comunidade já que as realidades não se comunicam, havendo assim um abismo social e econômico entre elas além de que, de acordo com Bauman, não existe um "local calido, confortável e aconchegante" para os dois tipos de habitantes existentes nesse espaço. Porém se as vermos como duas realidades distintas, são duas comunidades diferentes no aspecto do conceito de medo secundário, um medo, sempre reatualizado social e culturalmente, que norteia o comportamento do indivíduo havendo ou não uma ameaça direta. Essa ameaça perce-se nas violencias , nos conflitos sociais e economicos , nos medos  em viver nesses dois mundos tão perto e tão distante mas de uma realidade verdadeira é cruel até desumana.

Nesse ponto, o autor Zygmund Bauman nos esclarece: “pertencer a uma comunidade significa renegar parte de nossa individualidade em nome de uma estrutura montada para satisfazer nossas necessidades de intimidade e da construção de uma “identidade”.