RESENHA CRITICA da Entrevista do Autor André Lemos - CIBERCULTURA, INTERNET e a SOCIABILIDADE. Quais as consequências do uso da internet para as relações humanas? André Lemos, professor da Faculdade de Comunicação da UFBA, fala sobre a cibercultura em seu atual cenário e os assuntos que permeiam o tema: Cibercultura, internet e sociabilidade; o conceito de internet das coisas, cidades inteligentes e vigilância digital. Autor André Lemos analisa os impactos das novas tecnologias na sociedade contemporânea, através da descrição da nova cultura tecnológica planetária: a cibercultura. Ele reconhece a cibercultura como uma manifestação da vitalidade social contemporânea e a analisa como tal. O que é ciberespaço Segundo Lemos? O ciberespaço é um espaço abstrato, que se constrói sobre um suporte físico, produto de nossa cultura. André Lemos (2002, p. 137) nos diz que o ciberespaço "não é desconectado da realidade, mas um complexificador do real." ... A presença física não é mais barreira/obstáculo para uma interação social. Em uma entrevista curta e didática o autor busca contribuir para uma desmistificação de alguns conceitos em discussão na atualidade a CIBERCULTURA, INTERNET e a SOCIABILIDADE. Utilizando-se de ferramentas analíticas da sociologia e da antropologia. Conceituando o ciberespaço e cibercultura, contextualizando-os nas novas relações das quais são eles frutos, e se tornam produtores quando ocupam lugar no ambiente produzido pelo homem, o qual passam a serem reprodutores privilegiados. Ou seja, o Autor aborda o conceito da internet como lugar e não lugar, virtual, ciberespaço, e algumas das situações da cibercultura mescladas por uma abordagem antropológica e sociológica, levantando algumas questões a respeito das influencias dessas novas realidades numa RECONFIGURAÇÃO DA cultura e suas relações; o ciberespaço é o ambiente , e o espaço é constituindo como uma base (comunicação) em linguagem e diálogos homem x máquina. Realmente é uma mudança de perspectiva radical. Vejo que a sociabilidade na ótica apresentada pelo Autor são operações frias ; onde as relações se dá com um sistema onde a virtualização esconde novas relações obscurecidas em um “território” da Sociedade que esta se desintegrando para dá lugar uma nova sociedade se posso assim dizer DESTERRITORIZADA , mas acredito que num futuro próximo esse novo “ Território” deverá se assim batizado quando o mundo real será desmateriazado e será inserido num universo paralelo DESTERRITORIZADO , criando assim um novo “Mito das Cavernas” da liberdade da “CIBERCULTURA, INTERNET e a SOCIABILIDADE” A virtualização esconde novas relações de dominação, ainda obscurecidas nos escombros da sociedade que se desintegra para dar lugar à nova sociedade, manifestando-se e mascarada no mito da liberdade total da cibercultura, e na anarquia do ciberespaço. Ops ! será que viajei D+ ou é apenas um reflexo dos meus pensamentos e do meu “SER” no meu Mundo Virtual no meu Ciberespaço?
Comunidade, utopia e realidade: uma reflexão a partir do pensamento de Zygmunt Bauman
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O que é Marketing Cultural ? O Marketing Cultural é posto em prática por meio de ações culturais e tem o objetivo de cativar o público e fortalecer a relação que ele tem com a sua marca...................Entende-se como Marketing Cultural todas as ações que fazem uso da cultura para fazer a divulgação de um produto, serviço ou marca de uma empresa. Para isso, é preciso analisar os comportamentos, conhecimentos e costumes do seu público-alvo...................ortanto, muito embora a maioria das ações de marketing seja voltada para obter o lucro, o Marketing Cultural não se restringe somente a isso, pois ele ajuda uma empresa a ter um diferencial de mercado para passar na frente da concorrência e ficar mais próxima do público-alvo.............Em termos práticos, o Marketing Cultural é dividido em quatro categorias. : Marketing Cultural de Fim Ele é tido como o primeiro por abranger tudo, desde a criação do produto ou serviço até o marketing feito em cima dele. Seu foco é um objetivo ligado à cultura. Marketing Cultural de Agente Este tipo não é feito pelo dono do negócio e sim por um produtor cultural que deve analisar o mercado a fim de saber quais são as ações artísticas mais apropriadas. Marketing Cultural de Meio Aqui, a estratégia de marketing é embasada no patrocínio, além de trabalhar com diversos tipos de promoção cultural.
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Aula 9: Marcadores sociais da diferença: gênero, classe, etnia e raça (29/07/2021 - 29/07/2021) - Abordar as questões de gênero, raça e etnia pelo conceito de Interseccionalidade. Palestrante convidada: Prof. Dra. Eliane Gonçalves da Costa (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira) Ainda que classificar seja inerente ao ser humano, o ideal classificatório europeu servia ao propósito de colocar o outro fora do padrão e, assim, criar mecanismos de escravização, de monopolização, de padronização de um ideal de superioridade, beleza, capacidade intelectual. Assim, o autor critica o fato da classificação humana ter se dado através da cor da pele (inicialmente, as quais foram incorporados, posteriormente, questões morfológicas), que é determinada pela melanina, cujo percentual genético corresponde a 1%, mas que, no entanto, foi utilizada como fator de segregação. Para além dos determinantes impostos pela cor da pele, há também a opressão exercida pelo gênero. Explica-se, assim, a necessidade de criação de movimentos feministas separados que focassem na mulher e na mulher negra. Uma vez que, não se pode generalizar todas as mulheres, como se suas opressões fossem as mesmas, ratificando a ideia preconizada na Constituição Federal de 1988, a de que todos são iguais perante a lei, o que é uma mera formalidade para escamotear as desigualdades e continuar a oprimir/segregar negros/as e indígenas, por exemplo, legalizando, assim, as disparidades. O mito da democracia racial fundamenta a exclusão e as contradições raciais, além de continuar marginalizando os/ as negros/as que, apesar de fazerem parte do cenário social resistindo, lutando, buscando soluções e tentando desmascarar e destituir os padrões brancos, continuam sendo oprimidos/as e massacrados/as. Não se pode fingir que a força de trabalho da mulher negra está associada à mão-de-obra não qualificada e com rendimentos menores que o das brancas – uma das dimensões do racismo, que, apesar de absurdo para quem luta por igualdade (s), tem, na sociedade brasileira, a naturalização dessa prática, cujo mote trata da branca para casar, da mulata para fornicar e da negra para trabalhar.
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