PORTFÓLIO ACADÊMICO VOLTADO AO BACHARELADO DE POLITICAS PUBLICAS E SOCIAIS _ ALUNO ANTONIO CARLOS CUSTODIO DE SOUZA -UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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terça-feira, 20 de julho de 2021
Projeto Academico do Curso de Direito na Faculdade Zumbi dos Palmares São Paulo ,2019 Intitulado : Invisibilidade Social , o trabalho foi realizado na cooperativa de catadores COOPER GLICERIO no Centro da Cidade de São Paulo , COLETIVO DULCINÉIA CATADORA O coletivo Dulcinéia Catadora surgiu da vontade de Lúcia Rosa e um grupo de filhos de catadores de materiais recicláveis em criar, em 2007, livros feitos artesanalmente a partir de papelão, as chamadas cartoneiras. Em 2006, a artista visual e tradutora Lúcia Rosa foi convidada pela 27ª Bienal de São Paulo para auxiliar a instituição e o coletivo cartoneiro Eloísa Cartonera (Argentina) no contato com catadores de materiais recicláveis da cidade de São Paulo. A cartoneira argentina planejava montar dentro do pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, uma oficina-instalação com pessoas que trabalhavam diariamente com a matéria prima dos livretos. Desta forma, um grupo de filhos de catadores passou a confeccionar, durante o período da mostra e dentro do espaço expositivo, uma série de livros produzidos artesanalmente a partir do papelão. Com o fim da mostra, e com a intenção de não parar de produzir os livros, os jovens e Lúcia decidiram montar um coletivo próprio, surgindo o coletivo Dulcinéia Catadora. O coletivo passa a produz capas de livros de literatura, contos, poesia, livros infantis, livros de artistas (como de Fabio Morais, Elida Tessler, Paulo Bruscky), além de livros autorais. Tendo sua sede na Cooper Glicério, uma cooperativa de materiais recicláveis na Baixada do Glicério, na cidade de São Paulo, atualmente o coletivo é composto por Lúcia Rosa e as cooperadas da cooperativa Maria Aparecida Dias da Costa, Eminéia Silva Santos e Andreia Ribeiro Emboava.Na visita manitorada fomos muito bem recebidos onde podemos coletar muitas informações de natureza, social, cultura,Arte , Direito Ambienta, Sociologia, Direitos Humanos e da Digniade Humana , Empreendedorismo. “...o catador não é só quem puxa carrinho; a catadora não é só aquela que separa os materiais eles são também poetas e poetisas...” Sendo os protagonistas do processo de controle do lixo, os catadores oferecem os serviços de coleta, recuperação e reciclagem em um custo benefício razoável. E suas reivindicações são justas: os catadores querem ser legitimidade por exercerem seus serviços. Há uma série de aspectos que englobam a evolução do ofício. ......... A invisibilidade social é o cenário em que se encontram alguns cidadãos, denominados pela sociedade contemporânea como inferiores pelo fato de exercerem determinada profissão.O termo invisibilidade é utilizado no sentido denotativo, pois esses indivíduos não são vistos pela sociedade – ou então são ignorados, como se fossem invisíveis. A invisibilidade social é uma forma de exclusão social e já é debatida há algum tempo, porém ela ainda não se consolidou como um tema relevante – principalmente no contexto empresarial. Neste artigo, estabeleço o foco em colaboradores da limpeza, o que não isenta outros profissionais de estarem inseridos nessa árdua realidade, como por exemplo: garis, frentistas, operadores de caixa, porteiros, motoristas e cobradores de ônibus e lixeiros.........A invisibilidade social já está cotidianamente estabelecida e a sociedade acostumou-se a ela, passar por um pedinte na rua ou observar uma criança “cheirando cola” em uma esquina é algo corriqueiro na vida social, segundo Gachet aceitar isso é violar os direitos humanos. “É preciso não só ver esses invisíveis, mas é preciso olhar para eles e sentir junto com eles, é preciso ‘colocar óculos em toda humanidade’”, finaliza. Um tema delicado, que nem sempre me parece abordado com a profundidade que merece e que acaba, por vezes, sendo avaliado de maneira parcial e criando estereótipos que dificultam ainda mais a realidade de enxergar a problemática........... A invisibilidade social provoca sentimentos de desprezo e humilhação em indivíduos que com ela convivem. De acordo com Gachet ser invisível pode levar as pessoas a processos depressivos. “‘Aparecer’ é ser importante para a espécie humana, ser valorizado de alguma forma é parte integrante de nossa passagem pela vida, temos que ser alguém, um bom profissional, um bom estudante, um bom pai, uma boa mãe, enfim, desempenhar com louvor algum papel social”, diz. Outra consequência dessa invisibilidade é a mobilização dos “invisíveis”, grupos de pessoas que se juntam para conseguir “aparecer” perante a sociedade. Muitos são os exemplos desses grupos: MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra), a Central Única de Favelas (CUFA), fóruns nacionais, estaduais e municipais de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Esses grupos também podem ser encontrados no crime organizado, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).
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