PORTFÓLIO ACADÊMICO VOLTADO AO BACHARELADO DE POLITICAS PUBLICAS E SOCIAIS _ ALUNO ANTONIO CARLOS CUSTODIO DE SOUZA -UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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sexta-feira, 16 de julho de 2021
Esta música cruza rap com sociologia. Resulta de um desafio lançado por Boaventura de Sousa Santos para combinar arte e ciência num exercício a que chama de “ecologia de saberes”. A “linha abissal”, conceito central na proposta das Epistemologias do Sul do sociólogo português, representa a divisão entre quem é reconhecido e quem é invisível à luz da linguagem dos direitos, entre o conhecimento classificado como relevante e os saberes desvalorizados pelo pensamento hegemónico. Aqui, a metáfora é reinterpretada a partir dos lugares e da linguagem do rap de INQUÉRITO, Renan. --- Resumo da Obra: Atividade Programada III Textos Bases: SANTOS, Boaventura S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes Antonio Carlos Custódio de Souza RESUMO COMENTADO: Esse resumo é uma resenha e tem com finalidade discutir e explanar a proposta que Boaventura de Souza Santos traz em sua Obra “Para além do pensamento abissal” :” das linhas globais a uma ecologia de saberes”, onde o ator discute e argumenta sobre as linhas cartográficas que demarcavam os territórios no século XV , na visão do autor esse mesmo conceito persistem ainda no pensamento moderno ocidental e segundo a minha visão e interpretação ainda persiste no mundo contemporâneo entre as relações políticas, sociais e culturais como as “linhas abissais” partindo da ideia da diversidade do mundo permanece inesgotável e continua desprovida de uma Epistemologia que possa encontrar as condições necessárias e suficientes para o resultado de uma afirmação especifica (Teoria do Conhecimento) adequada ou seja um estudo crítico das ciências ,que tenha como objetivo determinar a sua origem ,sair do campo filosófico e examinar os problemas relativos ao significado da ciência, à sua estrutura e ao seu papel , sair da teoria do conhecimento, do estudo do ser ou sobre “ saber que” como diferente e “saber como “ - “. Em suma, meu argumento é o de que a cartografia metafórica das linhas globais sobreviveu à cartografia literal das linhas que separavam o Velho do Novo Mundo. A injustiça social global está assim intimamente ligada à injustiça cognitiva global, de modo que a luta pela justiça social global também deve ser uma luta pela justiça cognitiva global.Para ser bem-sucedida, essa luta exige um novo pensamento — um pensamento pós-abissal,” COMENTÁRIOS : Nessa primeira parte do ensaio, o autor argumenta que as linhas cartográficas “abissais” que demarcavam o Velho e o Novo Mundo na era colonial subsistem estruturalmente no pensamento moderno ocidental e permanecem constitutivas das relações políticas e culturais de exclusão mantidas no sistema mundial contemporâneo; criando sobre o próprio mundo um abismo , não de hoje mas de sempre essas lacunas sempre existiram desde os primórdios aqui e em outras culturas, outras partes do mundo e em outros tempos onde foram suprimidas com os processos de colonização. Necessitamos e urgente de enfatizarmos novas formas e frente de diálogos para resgatarmos outras formas de “saberes” para que o conhecimento “pós-abissal” possa fazer uma ponte entre passado e presente e reconstruirmos o futuro para compreendermos a ecologia de saberes da modernidade, interculturalidade e interconhecimento, esses resgates será necessário para compreender os aspectos centrais que o Autor discute sobre cultura, as condições da vida social compartilhadas as experiencias as dos sentidos, suas experiências entre si - “O pensamento pós-abissal parte da ideia de que a diversidade do mundo é inesgotável e que esta diversidade continua desprovida de uma epistemologia adequada. Por outras palavras, a diversidade epistemológica do mundo continua por construir” (SANTOS, 2009, p. 44). Atividade programada III Textos Base: SANTOS, Boaventura S. Para além do pensamento abissal: Das linhas globais a uma ecologia de saberes. NOVOS ESTUDOS 79 ❙❙ NOVEMBRO 2007. 71- 94p.´Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/nec/n79/04.pdf Acesso em 21 de maio de 2021
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